Quando o idoso envelhece de fato é por que passou pela vida sem amadurecer. Quando o homem se fecha em sí mesmo e não se abre para novas idéias, tornando-se radical, aí ele fica velho; não só por sí, mas também pela sociedade que o considera inútil.
Há quem diz ser o envelhecimento assustador para o novo – o moderno – porém dentro da atual realidade, nem a morte assusta mais ninguém. A vida tornou-se uma banalidade dentro do egoísmo reinante.
No meio desta realidade, digladiam-se os defensores de que o velho é aquele que só pensa em si, esquecendo dos outros; mas há quem condena esta tese para defender o amor em si, e os outros que se cuidem; puro narcisismo.
Para entrar nesta luta dizem os otimistas, os que vivem de bem com a vida que o homem envelhece, de fato, quando esmorece-se e deixa de lutar, quando não mira a natureza e o desenvolvimento da sociedade. A vida. Olhando o passado, pode-se tirar lições dos erros e mirando o futuro, corrigi-los. Na juventude aprende-se coercitivamente, na meia-idade pelo necessário e na velhice pela compreensão experimental. Neste sentido dizem que o vinho velho é melhor. Quem tem olhos para ver, enxergam a comparação.
“Estamos matriculados na escola da vida, onde o mestre é o tempo” defende um autor anônimo, pois é a acertiva mais contundente para o envelhecer com qualidade.
Fala-se, ainda, uma frase Azevediana que o jovem vive no acidente da natureza, mas o idoso perdura como uma obra de arte na passagem do tempo aproveitado e conquistado nas batalhas da vida.
domingo, 7 de setembro de 2008
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